Há três coisas que devem ser evitadas na vida: inimigos, ódio e bondade.

Procuro evitar os três, mas ainda não existe a fórmula da perfeição. 

Por isso vagueio por aí, entre o bem e o mal.

 

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11 de Junho de 2009

Novas aventuras requerem sempre novas estórias, que tenho guardado nem sei porquê. Aqui vão algumas:

As dos Táxis:

Felizmente na cidade da Praia, actualmente, apanhar um transporte público que vai além do autocarro é uma tarefa muito fácil, desde que se esteja num sítio minimamente movimentado. A vida até seria perfeita se não fosse a insistente necessidade que têm de usar a buzina. Poupem os braços e os dedos porque aqui os táxis fazem sempre o favor de nos parar.

Mas existem também algumas diferenças que convêm realçar. Qual é a diferença entre apanhar um táxi que está a passar na rua e um que está estacionado em frente ao hotel Praia Mar? Uma coisa muito simples, a ATITUDE, pois o coitado que estava a espera de um turista menos esclarecido à porta do hotel merece no mínimo cinquenta escudos a mais (se o cliente é cara nova na cidade, sim, porque isso cheira-se e tenho fé de descobrir como!!). Nem me atrevo a adivinhar os cinquentas para o pobre coitado menos informado pagaria.

Imaginem que a cidade da Praia é tão grande que existem aqueles motoristas que ficam com “cabeça cansado” e não conseguem discernir o trajecto de Palmarejo ao Parque 5 de Julho.

Nem tudo é mal porque existe aquele querido que ao observar-nos numa situação de stress faz o favor de nos relembrar que estamos em Cabo Verde e que aqui o stress não serve de nada. Aí, conta-nos a sua estória de homem imigrante, na merca, que deixou essa vida porque o stress não compensa a alegria de estar no próprio país a conduzir o próprio táxi. Verdadeiramente, não temos o direito de trazer esses venenos de nomes estranhos (stress) para uma terra em que se vive na tranquilidade e ao ritmo do calor e do sol.

vôo de Hildmel às 19:12

08 de Janeiro de 2009

 

Há muita gente que ainda se lembra e, provavelmente todos já ouviram falar do tempo em que as pessoas descalças só podiam fazer “grogue” no passeio ao lado da praça, pois só os pés calçados tinham o direito de pisar a Praça Nova.

 

Um elemento tão natural no nosso dia-a-dia foi fundamental para a nossa história. Pinturas encontradas em Espanha e no Sul de França indicam que a história do calçado começa a partir de 10.000 a.C., no final do período paleolítico.

 

Os Gregos, que sempre procuraram o belo, chegaram a lançar uma moda  com modelos diferentes para pés direito e esquerdo.

Em Roma a máxima era “Deixa ver o teu sapato e saberei quem és”,. Assim, os  cônsules usavam sapato branco, os senadores sapatos de cor marrom presos por 4 fitas pretas de couro atadas a dois nós e o calçado tradicional das legiões era a bota de cano curto que descobria os dedos.

 

A padronização da numeração é de origem inglesa. O  rei Eduardo (1272-1307) foi quem uniformizou as medidas.

 

Se os romanos antigos existissem na nossa época escreviam a história da seguinte forma:

Sapatos de salto muito altos: só pode ser artista, porque o sapato só permite andar de carro ou no colo dos fãs. Bem, salvaguardam-se os artistas pedonais.

 

Sapatos de salto muito finos: poderosas, porque é preciso poder para subir naqueles fios de agulha.

 

Sapatos de salto grosso: sou (quero ser) chique mas ainda estou no início

 

Sapatos plataforma: quero realmente estar no topo, mas tenho medo de cair.

 

Sapatos de meio saldo: quero realmente usar os sapatos de salto alto mas os joanetes não me deixam, é uma questão de saúde.

 

Sapatos rasos: sou mais eu, não preciso de saltos para mostrar.

 

Sapatilha: para homem é desporto, para mulheres é no(importa).

 

Sandálias: fica bem em todas, mas só fica bem no verão.

 

Chinelos: só na praia, fora da praia é relax a mais.

 

Havaianas: chinelos chiques se tiverem a bandeirinha que marca o original.

vôo de Hildmel às 22:39

Petit Papillon

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