Uma palavra difícil, um sentimento indescritível... Por incrível que pareça encontrei, na voz de uma cantor sul-americano, definições para um sentimento tão lusófono. Ficam alguns trechos...
Saudade acompanhada, saudade endemoninhada
tantos gritos, tantas luzes
tanta gente e a saudade!
A saudade é uma ingrata, a qual vamos ganhando o gosto
com um risco altíssimo de ficarmos completamente apaixonados por ela.
A saudade é um hotel que não é de ninguém
uma cama que não é minha.
É acordar as três da madrugada e não saber aonde estou
a saudade sou eu!
A saudade é como um suplício da natureza
que faz com que nos encontremos a nós mesmos
para podermos valorizar os outros.
A saudade é um espelho que não mente!
A saudade são “montes” de sons que ninguém ouve
mas fazem demasiado ruído.
A saudade sou eu, na companhia do passado!
A saudade é um beijo desperdiçado na almofada
ao ver a sombra e a silhueta de alguém que já não esta.
A saudade é uma malvada insuportável e maravilhosa.
Gosto dela e não sei porque.
A saudade é estar fazendo nada,
preparar-te,
vestir-te,
sair,
para continuar a fazer o mesmo.
A saudade é a companheira do medo,
dos futuros incertos,
do caminho,
da procura,
a saudade!